A POLITICAGEM NOS PEQUENOS MUNICÍPIOS DO BRASIL/RJ
Os municípios "invisíveis "do RJ começaram a ser vistos, pelos amantes de bordéis
Renovamos o governo e agora o que vai ser?, questiona-se o eleitor. Entramos no governo e agora o que fazer?,Questiona-se os novos ELEITOS. Ambas indagações são comuns no processo político, em especial nos pequenos municípios do interior do Estado, visto que, são dependentes dos recursos federais e emendas parlamentares.
São preocupações
que se repetem a cada nova gestão, isto, porque os municípios recebem
poucos recursos e cuja renda per capita é pouco significativa
para cobrir despesas e ampliar as políticas públicas.
É diante desse trágico cenário que pequenos municípios como Aperibe, Itaocara, S.S.do Alto, Cambuci e Varre e Sai acabam nas mãos dos seus "amantes" políticos, ou seja, são obrigados a abraçarem aqueles políticos que só aparecem a cada 4 anos para fazer dos eleitores , vereadores e prefeitos, a suas prostitutas eleitorais.
De municípios a bordeis!
Sei o quanto a analogia acima parece agressiva, mas, na verdade, não é assim que os pequenos municípios são tratados?
É evidente que existem exceções, alguns poucos políticos que, muitas vezes mesmo com inexpressiva votação nesses currais olham para as dificuldades socioeconômicas destes municípios que são vítimas, não apenas da má gestão, mas, sobretudo da corrupção.
Diante da grande fragilidade político administrativa e financeira dos pequenos
municípios, com um quadro de novos vereadores de primeiro mandato, inexperientes,
sem qualquer noção de gestão pública, leis e sem conhecimento do processo
legislativo, fica fácil para os deputados estaduais e federais, senadores,
buscarem seus cabos eleitorais oferecendo -lhes um paliativo ( verba de
campanha e emenda parlamentar), tornando-os vulneráveis a POLITICAGEM,chantagem.
Os políticos dos pequenos municípios podem superar todas estas dificuldades
quando também pensarem em renovar a ALERJ e Câmara Federal, podem se unir em
prol de representações regionais, gente da terra, com histórico de moral
ilibado e qualificações necessárias para não se tornar marionete dos tiranos.
Parece difícil , mas se não é!
No sistema proporcional é possível que os pequenos municípios consigam eleger deputados por novos partidos, ou por aqueles partidos que tenham nominatas sem candidatos de mandato.
O dilema dos pequenos municípios será sempre repetitivo, circular, enquanto, os que, ganharam a confiança do povo, não abraçarem alguém possa lutar pelos interesses do município.
Se os vereadores fizerem o papel de cafetões políticos negociando o voto do eleitor com os parlamentares, estes municípios nunca se tornarão EMANCIPADOS DE VERDADE, serão como amante que engravidou e foi abandonada.
O que está acontecendo com os pequenos municípios do interior do RJ?
Com o êxodo rural, culminado com os poucos trativos de emprego e condições de vida digna, a população migra para a capital ou cidades centrais, tidas como os polos regionais, como Macaé, Rio das Ostras, Marica, Cabo Frio e Campos, com melhor qualidade vida optam por não regressaram a suas cidades.
Alessandro Moreno